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Dengue: Saúde aponta 17 novas áreas com risco de transmissão em Campinas

Fonte: Adaptado de ACidadeON Campinas 16Abr2022

 

Confira os bairros com maior risco de dengue; incidência de casos teve aumento significativo, segundo a pasta

 

Nesta semana a secretaria de Saúde de Campinas apontou mais 17 novas áreas com risco de transmissão da dengue nas cinco regiões da cidade.

De acordo com a pasta, a incidência de casos confirmados teve um aumento significativo nos últimos 20 dias.

 

Ação contra a dengue em Campinas (Imagem: Fernanda Sunega)

 

Dados do começo de abril mostram que o número de casos de dengue em Campinas aumentou quatro vezes no último mês. Entre o dia 1º de janeiro e 4 de abril deste ano, foram registrados 534 casos de dengue na cidade.

No mesmo período, foram confirmados três casos de chikungunya (um importado e dois autóctones). Até o momento não houve registro de casos de zika ou mortes.

No boletim desta semana, as novas áreas com risco de transmissão da doença estão nas cinco regiões da cidade (veja os bairros abaixo).

 

AUMENTO 

Segundo a coordenadora do Programa Municipal de Arboviroses, Heloísa Malavasi, os números de dengue estão dentro das expectativas para o período. No entanto, ela alerta que a incidência de casos confirmados teve um aumento significativo nos últimos 20 dias.

“A dengue tem um fator sazonal que inclui condições climáticas como temperatura e quantidade de chuva. E todo ano, entre os meses de março a maio, há um aumento de casos, sendo abril o mês com maior incidência. Isso exige cuidados redobrados em relação ao controle de criadouros por parte da população”, detalhou.

ALERTAS

Por isso, sempre novas áreas de incidência de transmissão da doença são identificadas a Secretaria de Saúde emite alertas. “Assim que uma nova área é identificada, a Prefeitura intensifica as ações de controle do mosquito na região, mas precisamos da parceria da população para que faça o controle de criadouros, impedindo que novos mosquitos nasçam”, informou Heloísa.

Ainda de acordo com ela, o aumento é esperado, mas é preciso que as pessoas fiquem atentas aos criadouros e, em caso de sintomas, procurem os serviços de saúde. Os sinais de dengue são febre, dores no corpo, náusea ou vômitos, dor de cabeça, dor nos olhos ou dor nas articulações.

Confira as regiões em alerta:

 

REGIÃO NORTE

– Cidade Universitária I
– Parque Fazendinha
– Parque Santa Bárbara

 

REGIÃO SUL

– Jardins Campo Belo
– Carlos Lourenço
– Vila Rica
– Vila Georgina

 

REGIÃO LESTE

– Jardim Conceição
– Jardim Flamboyant
– Vila 31 de março
– Vila Itapura

 

REGIÃO SUDOESTE

– Jardins Aeroporto
– Jardim São João
– Jardim São Pedro de Viracopos
– Núcleo 28 de fevereiro

 

REGIÃO NOROESTE

– Jardim Rossin
– Satélite Íris

 

CONTRAPARTIDA

 

A Saúde explica que a luta contra a dengue exige uma contrapartida de toda a sociedade. A Prefeitura mantém um programa de controle e prevenção da doença. Mas cada cidadão precisa fazer a sua parte, destinando corretamente os resíduos e evitando criadouros. Levantamento do Devisa (Departamento de Vigilância em Saúde) aponta que 80% dos criadouros estão dentro de casa.

 

O trabalho contra as arboviroses realizado pela Prefeitura é ininterrupto. De 1º de janeiro de 2020 a 28 de fevereiro deste ano, as equipes de saúde realizaram 1.272.928 visitas a imóveis para controle de criadouros. No mesmo período, 330.478 construções localizadas em áreas de transmissões foram nebulizadas.

 

Para acabar com a proliferação do mosquito é preciso evitar acúmulo de água, latas, pneus e outros objetos. Os vasos de plantas devem ter a água trocada a cada dois dias. É importante, também, vedar a caixa dágua. Os vasos sanitários que não estão sendo usados devem ficar fechados.

 

COMITÊ

 

Em 2015, a Prefeitura de Campinas criou o Comitê de Prevenção e Controle das Arboviroses, que reúne 14 secretarias municipais: Governo; Saúde; Educação; Serviços Públicos; Verde, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; Gestão e Desenvolvimento de Pessoas; Administração; Comunicação; Trabalho e Renda; Esportes e Lazer; Cultura e Turismo; Habitação; Relações Institucionais, e Assistência Social, Pessoa com Deficiência e Direitos Humanos.

 

Também participam a Defesa Civil, o Serviço 156, a Rede Mário Gatti e a Sanasa. O comitê planeja continuamente as atividades de combate às arboviroses em Campinas.

 

No comitê são discutidas a situação epidemiológica da cidade e, dessa forma, desencadeadas as ações intersetoriais.

 

Fonte: Adaptado de ACidadeON Campinas 16Abr2022

Tags: Dengue Campinas Aedes

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